E foi naquele tribunal, com as pernas trêmulas e o rosto queimando de vergonha, que eu descobri uma verdade que mudou tudo: ter razão não é suficiente.
É preciso fazer a razão ser compreendida, aceita e, por fim, vitoriosa.Houve um tempo em que eu acreditava piamente que o Ordenamento Jurídico advinha do Direito como uma ciência exata. Eu chegava nos tribunais armado até os dentes com artigos, jurisprudências e doutrinas. Meus argumentos eram tecnicamente impecáveis. Eu tinha a razão.
Mas, em uma tarde que nunca esqueci, eu perdi uma causa que estava "ganha no papel".
Meu cliente, um empresário honesto (- sim, iniciei na advocacia patronal, depois trabalhei no Ministério Público do Trabalho e passei a advocacia sindical), estava à beira de perder bens importantes. Eu apresentei minha defesa, citando todos os dispositivos legais com a precisão de um robô. Do outro lado, o advogado adversário... não fez nada disso. Ele contou uma história. Ele falou sobre as famílias que dependiam da empresa, sobre o sonho que estava prestes a ruir. Ele não discursou; ele conversou com o juiz.
E ele venceu.
Naquele dia, a ficha caiu: o Direito não é uma batalha de leis, é uma narrativa de pessoas.
Saí dali humilhado, mas com uma sede nova. Mergulhei de cabeça na psicologia da persuasão, na estrutura das narrativas e na anatomia da tomada de decisão, no âmago da negociação técnica. Descobri que a verdadeira autoridade não vem do vocabulário complexo, mas da clareza estratégica. Não da arrogância, mas da conexão.
E então, as peças começaram a se encaixar.
Levei essa nova mentalidade para os tribunais e mesas de negociação. Em uma causa subsequentemente, com valores ainda mais altos, em vez de apenas entrar com um recurso técnico, construí uma narrativa. Conectei os pontos legais à uma história de superação, mostrei o impacto humano por trás dos autos e apontei para uma injustiça maior que estava prestes a ser consumada.
E nós vencemos. De forma esmagadora. O que vem se repetindo...
Foi aí que percebi: eu não havia encontrado apenas uma nova tática. Eu havia descoberto um princípio universal. Um princípio que aplico até hoje, não só no Direito, mas para ajudar líderes a influenciarem suas equipes, negociarem melhor e comunicarem suas ideias com poder de convicção inabalável.
Hoje, minha missão é simples: garantir que você nunca precise passar pela humilhação de ter a razão e ainda assim sair derrotado.
Você vai aprender a:
· Transformar argumentos complexos em narrativas claras e irresistíveis.
· Comunicar com uma clareza que desarma resistências e gera confiança imediata.
· Influenciar decisões conectando-se não apenas com a mente, mas com a causa mais profunda de quem está à sua frente.
Não vendo teorias. Ofereço um "kit de sobrevivência" para um mundo que valoriza mais quem se faz entender do que quem apenas tem razão.
Você está pronto para trocar a frustração de não ser ouvido pela autoridade de quem não pode ser ignorado?
Clovis Renato
Consultor Juridico, Negociação, Estratégia, Persuassão e Liderança
Veja como posso lhe ajudar mais em clovisrenato.com.br

Nenhum comentário:
Postar um comentário